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Método Mosler: Técnica eficiente e alinhada às boas práticas de gestão de riscos da família ISO 31000

Método Mosler: Técnica eficiente e alinhada às boas práticas de gestão de riscos da família ISO 31000

 

 

Resumo

O artigo propõe uma releitura do Método Mosler como técnica de análise de riscos qualitativa estruturada e de natureza semiquantitativa, alinhada às diretrizes das normas ISO 31000, ISO 31010 e ISO 31050. Tradicionalmente utilizado em contextos operacionais, o Mosler tem sido subestimado por sua aplicação simplista. Neste trabalho, sua lógica analítica é resgatada, atualizada e posicionada como ferramenta estratégica para apoiar decisões em ambientes de alta incerteza, com baixo acesso a dados estruturados. A partir da combinação de seis critérios avaliativos, o método gera cinco indicadores comparáveis (I, D, M, PE, ER), capazes de traduzir percepções subjetivas em insumos objetivos para priorização de riscos. O artigo também contextualiza o Mosler dentro do portfólio das técnicas da ISO 31010, apresenta aplicações práticas em setores diversos, discute erros comuns na aplicação e propõe seu reposicionamento como técnica flexível, didática e compatível com os princípios modernos de governança, resiliência e maturidade em riscos. A proposta amplia o potencial do método sem descaracterizar sua essência, demonstrando sua utilidade tanto na avaliação inicial quanto em processos mais complexos de tomada de decisão.

Abstract

This article proposes a revised perspective on the Mosler Method as a structured qualitative risk analysis technique with a semiquantitative nature, aligned with the guidelines of ISO 31000, ISO 31010, and ISO 31050. Traditionally used in operational contexts, the Mosler Method has often been underestimated due to its simplistic application. This work revisits and updates its analytical logic, positioning it as a strategic tool to support decision-making in high-uncertainty environments with limited access to structured data. Based on the combination of six evaluation criteria, the method produces five comparable indicators (I, D, M, PE, ER) capable of translating subjective perceptions into objective inputs for risk prioritization. The article also contextualizes Mosler within the portfolio of ISO 31010 techniques, presents practical applications across multiple sectors, discusses common application errors, and proposes its repositioning as a flexible, didactic technique aligned with modern principles of governance, resilience, and risk maturity. The proposal expands the method’s potential without altering its essence, demonstrating its usefulness both in initial assessments and in more complex decision-making processes.

Palavras-chave

Gestão de riscos; análise de riscos; Método Mosler; ISO 31000; ISO 31010; ISO 31050; técnicas semiquantitativas; avaliação de riscos; tomada de decisão; resiliência organizacional.

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Você realmente conhece o Método Mosler? Uma nova leitura para uma técnica clássica da análise de riscos

A maturidade da gestão de riscos nas organizações contemporâneas exige mais do que conhecimento intuitivo ou ferramentas genéricas. Em um cenário cada vez mais exposto a incertezas, pressões regulatórias e decisões rápidas, o diferencial está na capacidade de transformar percepções em critérios e critérios em decisões. Nesse contexto, técnicas de análise de riscos tornam-se essenciais; e algumas merecem ser revisitadas à luz das novas exigências organizacionais.

É o caso do Método Mosler. Por anos, o Mosler foi amplamente utilizado em ambientes operacionais, especialmente no campo da segurança patrimonial. Porém, seu uso recorrente em planilhas, com pouca fundamentação metodológica, o tornou sinônimo de simplicidade excessiva. A consequência foi uma percepção equivocada: a técnica passou a ser subestimada por parte de executivos e analistas experientes, sendo muitas vezes excluída dos debates estratégicos sobre gestão de riscos.

Mas e se o problema nunca foi a técnica em si, e sim a forma como ela tem sido aplicada, interpretada e ensinada?

Neste novo artigo da t-Risk, propomos uma releitura técnica, estratégica e fundamentada do Método Mosler. Apresentamos o Mosler como uma técnica qualitativa estruturada, com natureza semiquantitativa, compatível com as normas ISO 31000, ISO 31010 e com os princípios emergentes da ISO 31050. Sua lógica analítica, baseada em seis critérios claros, gera cinco indicadores comparáveis que ajudam a priorizar riscos mesmo quando não há dados históricos confiáveis; uma realidade comum em muitos setores.

O texto traz um panorama completo sobre a estrutura atualizada do método, diferenciando-o claramente de outras ferramentas como matriz de risco, FMEA, Bow-Tie, SWOT e simulação de Monte Carlo. Também traz exemplos práticos aplicados ao contexto corporativo, patrimonial e aeroportuário, e discute os principais erros cometidos na aplicação do Mosler; como a avaliação por coluna e a interpretação equivocada dos níveis de risco.

Além disso, o artigo contextualiza o Mosler dentro do portfólio técnico sugerido pela ISO 31010 e apresenta um histórico inédito da evolução da técnica, com contribuições de autores europeus e brasileiros entre os anos 1990 e 2000, reforçando sua flexibilidade e aplicabilidade em diferentes setores, países e culturas.

 

 

Mais do que um método de análise, o Mosler - quando bem compreendido - se torna uma ponte entre a operação e a governança, permitindo que critérios subjetivos ganhem consistência técnica, que percepções se tornem comparáveis, e que decisões possam ser defendidas diante da liderança.

Essa abordagem é especialmente relevante para os usuários da Plataforma t-Risk. O Mosler é a primeira técnica aplicada nos módulos GRC e APR, servindo como base para a avaliação inicial dos riscos organizacionais. Conhecer bem seus fundamentos, critérios e limitações é essencial para usar a plataforma de forma estratégica e extrair valor real da análise de riscos.

Por isso, convidamos você a fazer esse mergulho técnico, prático e provocador.

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📽️ Vídeo (5 min) – Entenda os critérios e fundamentos do Mosler de forma didática: https://open.spotify.com/episode/6UVJVEPCirrJBX4RzHPDts?si=cSEQqAD6TEOs4qUeTOZjQQ

🎧 Painel completo (21 min) – Especialistas discutem aplicações práticas, vantagens e desafios da técnica: https://open.spotify.com/episode/62Gc5iqqWe6qDSZPpU2t1s?si=OaB3m6w7RQ-W-KQjMHJYVg

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Gestão de riscos é mais do que identificar perigos; é sobre tomar decisões sólidas mesmo diante da incerteza, protegendo os objetivos e fortalecendo a resiliência organizacional. O Mosler, revisitado com profundidade, pode ser o primeiro passo para uma nova era da análise de riscos em sua organização.