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Construindo resiliência para o futuro: a importância da gestão de riscos emergentes

Construindo resiliência para o futuro: a importância da gestão de riscos emergentes

Nos próximos 12 meses, o setor de segurança se deparará com um aumento significativo na complexidade dos riscos emergentes, enquanto a demanda por soluções tecnológicas e de gestão de riscos continuará a crescer. Nesse contexto, a integração entre as normas ISO 31000 e ISO 31050 é fundamental para que organizações enfrentem desafios dinâmicos e, ao mesmo tempo, desenvolvam resiliência frente a incertezas crescentes. O desenvolvimento e aplicação de ferramentas que auxiliem na gestão de riscos emergentes serão fundamentais para garantir uma gestão estratégica e alinhada com os objetivos corporativos.

A adoção da gestão de riscos emergentes de forma estratégica é fundamental devido ao cenário global cada vez mais volátil e complexo. Conforme destacado durante palestra de Tacito Augusto Silva Leite, durante o GRC Brasil ocorrido em 2024 - evento idealizado por Silvano Barbosa - a transformação digital, o avanço da inteligência artificial, as mudanças climáticas e as tensões geopolíticas estão entre os principais fatores que têm aumentado a complexidade dos riscos corporativos. A rápida interconexão entre sistemas e a velocidade das inovações tecnológicas exigem que as empresas não apenas reconheçam os riscos tradicionais, mas também estejam preparadas para riscos emergentes que podem impactar profundamente suas operações e estratégias.

A ISO 31000, que já é amplamente conhecida e utilizada, oferece diretrizes para a gestão de riscos de forma sistêmica e integrada, criando uma base robusta de cultura de risco dentro das empresas. Já a ISO 31050 vem complementar a ISO 31000 ao se concentrar especificamente nos riscos emergentes — aqueles que surgem em ambientes de mudança acelerada e que são muitas vezes imprevisíveis. Em um mundo VUCA (volátil, incerto, complexo e ambíguo), a ISO 31050 propõe abordagens como o horizon scanning, que permite às organizações anteciparem possíveis mudanças e se prepararem para cenários futuros.

Ao longo dos últimos anos, especialmente em 2024, observamos um crescente interesse e adoção de softwares voltados para gestão de riscos em diversos setores, inclusive segurança. Esses sistemas não só facilitam o controle e monitoramento, mas também integram diferentes áreas da organização, promovendo uma gestão proativa dos riscos de forma integrada. No contexto dos riscos emergentes, tais como as ameaças cibernéticas e mudanças climáticas, a capacidade de monitoramento em tempo real se torna um diferencial competitivo que pode garantir a continuidade e a resiliência do negócio.