A equipe da t-Risk analisou os dados e tendências mais recentes do estudo The State of Risk Oversight 2023 da AICPA, em gerenciamento de riscos, resultando em um resumo conciso dos pontos mais relevantes da pesquisa. Ainda que este resumo ofereça insights valiosos, encorajamos fortemente a todos que baixem e leiam a pesquisa completa para obter uma compreensão profunda. O documento é repleto de informações enriquecedoras sobre o atual estado de maturidade das organizações, os desafios enfrentados e as perspectivas para o futuro.
I. Resumo do estudo
No contexto do cenário global em rápida transformação, a gestão de riscos tornou-se crucial para as organizações que desejam não apenas sobreviver, mas prosperar. O estudo "The State of Risk Oversight 2023" lança uma luz reveladora sobre as práticas atuais, os desafios percebidos e as oportunidades existentes.
The State of Risk Oversight 2023 - AICPA
Desafios no panorama global: O ambiente de negócios moderno é repleto de desafios emergentes: turbulência geopolítica, mudanças sociais aceleradas, volatilidade econômica, inovações em IA e preocupações crescentes com o meio ambiente. Para líderes visionários, é uma era de reforçar e reinventar as abordagens tradicionais de gestão de riscos.
Estado atual da maturidade do gerenciamento de riscos: Apesar da crescente conscientização sobre a importância do gerenciamento de riscos, muitas organizações ainda não adotaram um "ERM completo" (2/3 das pesquisadas). Com apenas 29% descrevendo seus processos como "maduros", fica claro que muitas empresas ainda precisam aprimorar seus sistemas e práticas.
A cultura organizacional e a gestão de riscos: A cultura de uma empresa desempenha um papel vital na eficácia do gerenciamento de riscos. Um "tom no topo" forte e positivo, combinado com treinamento adequado e incentivos claros, pode promover uma abordagem mais proativa e integrada. No entanto, resistências culturais e barreiras educacionais ainda impedem muitas organizações de alcançar a maturidade na gestão de riscos.
Monitoramento e comunicação de riscos: Embora os KRIs tenham se tornado uma ferramenta vital, a pesquisa indica que a maioria das organizações ainda não os considera "extensivamente" robustos. Esta lacuna no monitoramento efetivo sugere uma oportunidade significativa para melhorias, garantindo que os riscos sejam identificados e comunicados de forma eficaz e em tempo hábil.
O papel do conselho no gerenciamento de riscos: Os conselhos desempenham um papel fundamental na supervisão dos riscos. Embora a delegação de responsabilidades seja comum, é essencial que os conselhos permaneçam proativos, com uma comunicação clara e frequente com os líderes executivos sobre os riscos atuais e emergentes.
Riscos e estratégia - a integração necessária: Para uma gestão de riscos verdadeiramente eficaz, é vital que as informações sobre riscos sejam integradas às decisões estratégicas da organização. A falta dessa integração pode resultar em estratégias mal orientadas e riscos não identificados, comprometendo a sustentabilidade da empresa.
Nível de Maturidade em Gestão de Riscos - The 2023 State of Risk Oversight
II. Roteiro para ampliar maturidade em gestão de riscos
Com base nos principais insights desse estudo, criamos um roteiro com alguns passos que sua organização pode trilhar para estar na dianteira da Gestão de Riscos no mundo corporativo:
Seguindo estes passos, as empresas podem estar mais bem posicionadas para enfrentar os desafios da gestão de riscos em um ambiente de negócios global e em constante evolução.
Pequeno aumento na percentagem de organizações que acreditam ter um “processo formal completo de gestão de risco em toda a empresa” - The 2023 State of Risk Oversight
III. Principais insights identificados no estudo The 2023 State of Risk Oversight
O valor estratégico do processo de gestão de riscos é visivelmente baixo para todas as organizações.
IV. Conclusão
O panorama global em constante evolução exige das organizações uma resposta mais ágil, estratégica e robusta em relação à gestão de riscos. O estudo The State of Risk Oversight 2023, assim como a análise da equipe da t-Risk, destaca uma dicotomia: enquanto a consciência sobre a importância da gestão de riscos está crescendo, muitas organizações ainda lutam para alcançar uma maturidade operacional e estratégica nesse campo.
Os desafios, desde turbulências geopolíticas até a rápida evolução das tecnologias, reforçam a necessidade de uma abordagem integrada que coloque a gestão de riscos no cerne das decisões estratégicas. A resistência cultural e a falta de formação adequada emergem como obstáculos significativos, evidenciando a necessidade de uma mudança fundamental na forma como as organizações percebem e abordam os riscos.
No entanto, não basta apenas reconhecer a importância da gestão de riscos. A implementação prática, guiada pelo roteiro proposto, é vital. Desde a promoção de uma cultura organizacional que valorize a gestão proativa de riscos, até a adoção de tecnologias avançadas e a integração contínua da gestão de riscos na tomada de decisões estratégicas, cada passo desempenha um papel crucial na construção de uma organização resiliente.
Enquanto o ambiente de negócios global continua a apresentar desafios multifacetados, as organizações equipadas com uma gestão de riscos robusta e estratégica estarão melhor posicionadas não apenas para enfrentar esses desafios, mas também para aproveitar as oportunidades emergentes. Para alcançar essa vanguarda, as organizações devem considerar a gestão de riscos não como um encargo, mas como um facilitador chave para o crescimento sustentável e o sucesso no longo prazo.
Em um mundo repleto de incertezas e mudanças constantes, a gestão de riscos não é mais uma opção, mas uma necessidade. As organizações devem adotar uma abordagem proativa, integrada e estratégica, garantindo que estejam preparadas para enfrentar os desafios de hoje e do amanhã.